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23 outubro 2011

II - Crescimento Bíblico - Reflexão nos Salmos - Deus é o nosso Criador

DEUS É O NOSSO CRIADOR

Versículo Chave

"Eu sou o SENHOR, vosso Deus, o Criador de Israel, vosso Rei"
(Isaías 43.15)

Texto: Salmos 8

INTRODUÇÃO

O Cristianismo, teoria que explica a origem de tudo por meio da criação divina, contrapõe-se à chamada evolução espontânea - teoria da evolução das espécies, criada por Charles Darwin: EVOLUCIONISMO.

O intuito desta aula, primeiramente, será reafirmar a criação vinda do Senhor (tanto de forma bíblica como secular), a qual proclama Sua majestade e, ainda, mostrar o contraste de Deus, o criador, com o ser humano, criatura tão ínfima, e que se tornou beneficiada com as responsabilidades impostas por Deus com relação à sua criação.

1. A CRIAÇÃO PROCLAMA SUA MAJESTADE (V 1-3; Sl 19.1)

No Salmo 19.1 diz: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (ARA). Depara-se, então, com notáveis testemunhas de Deus, céus e Terra, onde ambos, silenciosamente, ensinam e confirmam a grandeza da majestade divina.

a. O nome do Senhor se faz conhecido por sua criação (v 1)

Iniciado por Charles Robert Darwin, o evolucionismo, conjunto de pesquisas ocorridas no século XIX, procurou estabelecer um comparativo entre espécies que viviam em diferentes regiões. Após várias análises firmou-se a tese de que o homem e o macaco teriam surgido da mesma matéria, e tudo teria vindo do acaso. Em contra partida, o CRIACIONISMO - a magnífica criação do Senhor - em vez de dar o mérito da existência de todas as coisas ao acaso, realça a glória de Deus, proclamando e fazendo conhecido o seu nome por toda Terra.

b. A majestade divina revelada nos céus (v 1b; v 3)

Quando se analisa a grande dimensão da Terra em comparação aos céus, percebe-se que o planeta é tão pequeno que se torna praticamente invisível em relação às outras estrelas. Comparando-se o Sol à Terra, esta é 1.300.000 vezes menor do que aquele. Deve-se lembrar que o Sol é apenas uma estrela anã, pois, em nossa galáxias têm bilhões de estrelas e ainda existem outras centenas de bilhões de galáxias. Este foi o motivo pelo qual Davi falou que Deus havia posto sua glória no céu, pois ao criar tudo isso, não há possibilidade de se atribuir a sublime obra da criação à causalidade.

c. A sublimidade de Deus por intermédio das crianças (v 2)

O vocábulo força, aqui, segundo os teólogos, sugere louvor, pois em Mateus 21.16, Jesus afirmou: "... Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor". Até o choro de um recém-nascido pode ser uma expressão eloquente de louvor a Deus. Isso ensina aos homens a confiança das crianças em Deus e o louvor sem dúvidas ou reservas; mas muitos, à medida que envelhecem, encontram cada vez mais dificuldades para fazê-lo. As crianças, por meio do seu louvor, de forma simples e singela, proclamam a majestade do Senhor.

2. O CONTRASTE DO CRIADOR COM A CRIATURA (Vv 4-9)

Como um ser humano que tem início e fim pode entender um Deus eterno? E como compreender a infinidade divina, sendo um ser finito e limitado? É neste pondo que Davi interroga, pois diante da realiza do Pai e a magnificência de sua criação "... que é o homem para que dele te lembres?". Eis os contrastes entre Deus e o homem nesta passagem:

a. A imensidão do universo e a pequenez do homem - "... que é o filho do homem para que o visites?" (Vs 3, 4)

O Antropocentrismo, ou seja, a concepção que considera o homem como o centro do universo, cai por terra diante dessa passagem. Deus é o centro de todas as coisas, e sua criação testemunha isso Infelizmente, hoje, o ser humano não se lembra de sua pequenez e volta suas atenções apenas para si mesmo, de forma egocêntrica, esquecendo-se de que o Senhor é o Criador e não a criatura.

b - A soberania do Criador (v 5)

Deus é soberano para fazer o que quiser. A Palavra diz: "Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste". Ao passo que o homem tem somente a autonomia dada por Deus para fazer algo, o Soberano pode o que bem entender: criou o homem pouco menor do que os anjos, mas no original propósito dEle, o destino da humanidade é melhor do que o dos seres celestiais. Cristo não se propôs a morrer por anjos caídos, mas por homens caídos. Assim como o Senhor criou o homem como bem quis, não há limites ou dificuldades diante da autoridade suprema do Senhor.

c. A responsabilidade do homem sobre a criação de Deus

Os seres humanos recebem autoridade para administrarem, cuidarem da terra. Diante disso, veio uma grande responsabilidade, mas também um imenso privilégio. Administrar o que é propriamente seu não é tão complexo pois, no decorrer do tempo, o sentimento de conquista traz a consciência de cuidado; porém, não é com tanta frequência que alguém entrega o que é seu para outrem cuidar. Mas foi exatamente isso que Deus fez. Após terminar a criação, a entregou nas mãos de Adão e Eva (Gn 1.28-30). Davi também recordou  isso e disse: "Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhes puseste". Deus, como criador, entregou sua obra de arte aos cuidados de sua criatura.

CONCLUSÃO

Não se pode dar margem às dúvidas de que Deus seja o nosso Criador. A teoria da evolução é apenas teoria. Os céus gritam, testemunhando a bela obra de arte divina. A Terra anuncia as bênçãos que o Senhor reservou à humanidade. A criação do homem por Deus é sublime e o seu cuidado por cada ser é maravilhoso. Diante de Deus, nada somos, mas Ele nos privilegiou com a mordomia de sua criação. Como exclamou Davi: "Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!".

Questionário:

1 - Como é que a natureza anuncia que Deus é o Criador?
2 - Por que a Bíblia diz que das crianças sai o perfeito louvor?
3 - Quando é que o homem passa a ser dominado pela natureza, ao invés de dominá-la?