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19 maio 2012

VOLTANDO-SE PARA DEUS




Versículo Chave
“Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o SENHOR, nosso Deus” (Jeremias 3.22).



2 Crônicas 15.12-15
12 - E entraram no concerto de buscarem o SENHOR, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
13 - e de que todo aquele que não buscasse ao SENHOR, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher.
14 - E juraram ao SENHOR, em alta voz, com júbilo, e com trom­betas, e com buzinas.
15 - E todo o Judá se alegrou deste juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o SENHOR lhes deu repouso em redor.

INTRODUÇÃO
É tempo de voltar-se para o Senhor. A frieza espiritual é resultado direto do distanciamento de Deus. Israel foi o maior exemplo que temos disto: sempre que se esquecia de buscá-lo, perdia o vigor espiritual e se desviava, indo após ídolos. Quando O buscava de todo o coração, havia restauração para todos. Portanto, o que devemos fazer diante da frieza espiritual visível em nossos dias?

I - PARA UMA ALIANÇA CONSAGRADA - (2Cr 15.12,13)
No texto que estamos estudando, contemplamos a situação caótica do povo de Deus, incrivelmente afastado da vontade soberana do Senhor. Mas veremos como ele deu os primeiros passos para o restabelecimento desta comunhão.

1. Entrar em uma aliança sincera com Deus
 - Asa, rei de Judá, recebeu por meio de Azarias, filho de Obede, a mensagem de Deus, convocando o povo a uma renovação da aliança, pois, existia uma gran­de perturbação vinda da parte do Senhor pelo descumprimento da sua vontade. “E, naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, n em para o que entrava, mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras. Porque gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os conturbara com toda a angústia” (2Cr 15.5,6). Azarias veio, então, em nome do Senhor entregar as boas novas para uma sincera e verdadeira mudança.

2. Buscar a Deus de todo coração e toda tua alma
 - O povo fez novo pacto com o Senhor a fim de relembrar e renovar a aliança estabe­lecida com Ele. Todos se uniram no propósito de aprender e obedecer a vontade de Deus (2Cr 15.9). Tratava-se de uma busca verdadeira, “de todo coração e de toda alma” (2Cr 15.12), que os encheu de alegria e esperança. “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm 15,22).Revista de Estudo Crescimento Bíblico 42

3. Evitar a quebra da aliança que gera morte (v. 13; Cf. Dt 13.6-16)
 - Judá prometeu se mostrar distinto das outras nações pagãs e fez juramentos com essa finalidade. A história se repete, e as apostasias de Israel eram seguidas por períodos de arrependimento e renovação, con­forme se observa em todo o livro de Juízes. A idolatria não poderia ser tolerada, e os que discordassem seriam sumariamente executados (v. 13), provavelmente por apedrejamento (Dt 13.10), sem se considerar sexo, idade, posição social ou dignidade pessoal. Contudo, muito provavel­mente ninguém tenha se atrevido a discordar diante das autoridades, até porque elas estavam vigilantes.

II - PARA GLORIFICAR A CRISTO - (2Cr 15.14,15)
     O juramento do povo foi confirmado, e a renovação estava sendo rea­lizada de forma unânime (v. 15). Essa disposição de Judá, ainda que fosse apenas o ponto de partida, resultou em bênçãos: “... e o Senhor lhes deu repouso em redor” (v. 15b). O povo, com um coração sincero, jurou vi­ver uma vida digna na presença Senhor, em obediência à sua vontade.

1. Deus glorificado em aliança renovada (v. 14)
 - Muita alegria acompanhada de gritos e júbilos mostrava que esses juramentos tinham sido feito voluntariamente. A confirmação por meio de juramentos não foi mera tentativa de escapar à síndrome do pecado, calamidade ou julgamentos por aquilo que o povo teria de ser punido, mas tais ações foram para o louvor de Deus, o desejo real de glorificar aquEle que deve ser adorado.

2. Deus glorificado e a alma satisfeita (v. 15)
 - O sentido real de um cristão é ter uma vida padronizada nos princípios bíblicos. Uma vez que isso é real no cotidiano do povo de Deus, a tendência é termos satisfação em Cristo e glorificá-lo em nossas vidas. Em Judá, houve um reavivamento, uma espiritualidade diferenciada, por isso Deus os abençoou com graça e alegria.

3. Deus glorificado e a concessão da paz (v. 19)
 - O povo conseguiu chegar a um nível de experiência maior quando reconheceu a soberania de Deus. Aqui temos algo completo, ambas as partes satisfeitas com o que ocorrera: o povo por obter de Deus o privilégio da paz derramada e Deus por ter visto seu povo cumprir com o que prometera. Deus fez com que a paz reinasse naquele momento, assim contemplamos a lealdade e fidelidade do Senhor.

CONCLUSÃO
Deus é o nosso refúgio de paz. Sempre que o povo se rebelou, sentiu de perto as consequências. Mas Fiel é o Senhor que nunca nos abando­nou, sempre deixou-nos o caminho da misericórdia, nos dando assim o privilégio de buscar a comunhão com Ele, como vimos no exemplo da nação de Israel.
Portanto é nos dado a graça de caminhar com Ele para a sua glória e louvor. Se assim o fizermos, colheremos os frutos da Sua doce paz, mas, se o negarmos, colheremos a amarga consequência dos nossos atos.

Para reflexão:
• Você tem buscado a Deus de todo o coração?
• Você tem levado a sério a aliança com Deus?
• Deus tem sido glorificado em sua vida?
Questionário para avaliação e debate:
1. O que Deus faz com aquele que o abandona? (2Cr 15.2).
2. Como se caracteriza uma aliança entre duas pessoas?
3. O que acontecia quando o povo buscava a Deus de coração? (2Cr