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23 dezembro 2014

- Reflexões nos Salmos

Apresentação

O Tema sugerido tratará em buscar diligentemente, no seu conteúdo, as verdades para o nosso enlevo espiritual, certamente encontraremos um rico tesouro, pois foram escritos em forma de cânticos, expressando o sentimento mais profundo da alma dos escritores inspirados. São livros que escondem, na sua linguagem, ensinos profundos. Neles, revela-se a Pessoa bendita de Jeová e mostra-nos claramente seus atributos.

O nosso desejo sincero é que todos os leitores deste estudo usufruam ao máximo das bênçãos daquele que é o auxílio e o maior bem, criador e rei, fortaleza e remidor, juiz e vitória, Deus e força, sustentador e libertador.

Introdução

Os Salmos vem nos estimular a buscar ao Senhor para tê-lo como nosso auxílio. Todavia, devemos atentar para as diretrizes apresentadas nele. De acordo com o salmista Davi, ter o Senhor como nosso auxílio requer certas atitudes, gera certas implicações, mas também, proporciona maravilhosos benefícios.

Após assumir o trono de Israel, Davi destruiu muitas nações, despojando-as (2Sm 12.30). Com isso, ele acrescentou ao seu tesouro particular uma enorme fortuna. Contudo, mesmo rico, em oração, ele diz a Deus: "Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti" (Sl 16.2). Por que Davi considerava Deus sua única possessão? Porque ele sabia que o Senhor era a fonte de tudo quanto possuía e que somente o Criador poderia preenchê-lo.

Os Salmos celebram a supremacia de Deus, criador e Rei absoluto do universo. Aqui temos o caráter de Deus visto e reconhecido tanto pelo livro da natureza como  pelas páginas das Escrituras. Como diz B. Ramm: "Se o Autor da natureza e das Escrituras é o mesmo Deus, então a certa altura os dois livros precisam contar a mesma história". E é este objetivo deste estudo. Por um lado temos a natureza que testemunha a glória de Deus (como símbolo físico da sua majestade) e, do outro, as escrituras que tanto confirmam as obras das suas mãos como apontam a continuidade eterna dos seus feitos na vida daqueles que O obedecem.

Os Salmos também nos traz grande conforto, pois nos ensina que Deus é o nosso Rei e isso implica que somos seus súditos, portanto, precisamos agir como tais. Todavia, como súditos, participamos das glórias deste Reino Celestial.

Os Salmos retratam também que os deuses foram criados pelos homens para serem adorados, nenhum tipo de fortaleza trazem, pois quando tais deuses foram idealizados, herdaram de seus idealizadores suas limitações. Por esta razão, para cada tipo de problema, o homem criou um deus.

O Salmo 46.1 diz: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia". Como o problema que ocasionou a angústia não foi especificado, podemos assegurar que a força do nosso Deus é ilimitada.

Deus é o nosso remidor, ou seja, aquele que expia por nós, que nos redime e nos resgata, que nos salva e nos tira do cativeiro para si. Foi exatamente isso que o Senhor fez por nós quando nos resgatou da escravidão do pecado; e o preço pago por essa remissão foi o precioso sangue de Jesus derramado na cruz do calvário (1Pe 1.18,19). "O qual deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" (Tt 2.14). Refletindo no Salmo 51, entenderemos quais são as exigências de Deus para remir o pecador, Suas atitudes no sentido de promover a remissão e Suas expectativas para com os remidos.

O pecado tem se tornado tão normal que o mundo sofre, como nunca, as dores dessa doença maligna. Para muitos é considerado acreditar na existência de um Deus justo em meio a tanta injustiça. É difícil separar duas realidades que se sobrepõem: a de uma vida injusta e a de um Deus justo.

O salmo 94 começa com o clamor de um salmista essencialmente humano, confuso, ressentido pela maldade que o cerca, mas que continua revelando sua total segurança na existência de um Justo Juiz que não ignora nenhum acontecimento. Neste estudo aprenderemos um pouco mais sobre esse Juiz.

Temos o Salmo 98 que é um hino de exaltação ao Senhor pela vitória concedida ao salmista, vitória essa que não consiste apenas em coisas terrenas, palpáveis e transitórias, como as que são sugeridas em algumas pregações e pedidos de oração. O Senhor, graças ao seu infinito amor para com seus filhos, concede-lhes regalias (Lc 11.11-13). No entanto, Deus nos concedeu uma vitória eterna ao nos livrar do pecado e nos transformar em criaturas renovadas. Graças a essa mudança, hoje somos capazes de testemunhar a misericórdia de Deus para conosco, consumada na cruz do calvário. Ou seja, nossa maior vitória é nosso Senhor, uma vez que Ele nos conferiu liberdade, vida e o direito de proclamar que somos mais do que vencedores (Rm 8.37).

Muitas pessoas não conhece Deus e não sabem o seu significado. A palavra "Deus", de acordo com os Dicionários Priberam e Bíblico Almeida, pode ser definido como "ser supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo; cada um dos membros da trindade". O salmo 115, embora de autor desconhecido e com uma tenacidade espiritual impressionante, além das qualidades anteriormente citadas, traz em seu texto um conceito sobre o Senhor, a partir de algumas das suas características, por exemplo: digno de toda glória, honra e majestade; digno de toda nossa confiança pelo que representa em nossas vidas, bem como ser visto como o Senhor que abençoa seu povo. Dessa forma, essas características conceituais observadas pelo salmista serão objetos de nosso estudo também.

Quando investimos na carreira cristã, passamos por muitos momentos difíceis e vivemos em constante batalha. Por vezes desanimamos ou até mesmo nos desesperamos diante dos problemas que se nos apresentam. Assim, nos sentimos como o salmista, quando disse: "Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido por causa do desassossego do meu coração" (Sl 38.8). Portanto, faz-se necessário saber a quem de fato estamos servindo e quem é que está diante de nós. Este estudo em como objetivo mostrar que o Senhor é a nossa força tanto por aquilo que Ele é como por aquilo que Ele faz.

A minha e a sua alma quer e procura por Deus, necessita de Deus. Assim diz o Salmo 63.8: "A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta". A figura do Deus sustentador repousa nos atributos de Sua onisciência, onipresença e onipotência. Assim, devemos crer, descansar e nos entregar a esse maravilhoso Deus e Senhor que nos sustenta entendendo, segundo a Sua Palavra, que Ele sabe de todas as coisas, está em todo lugar e que tem um poder ilimitado. 

Podemos confiar no Senhor porque "O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador..." (Sl 18.2). Diversas maneiras Deus pode ser o nosso libertador; seja em aspectos gerais como em nossa salvação ou em situações do nosso cotidiano. O importante é que somente Nele podemos vivenciar o verdadeiro significado de termo liberdade. Neste estudo, discorreremos sobre a forma diferenciada e sobrenatural com a qual fomos libertos pelo nosso Senhor.

I - O Senhor me ouve quando eu clamo por ele (Salmo 4)

1. O auxílio divino requer certas atitudes

Estas atitudes devem estar em conformidade com o relacionamento adequado com Deus, de quem nada se pode esperar, se não andarmos de acordo com os princípios estabelecidos na Sua Palavra: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (Jo 15.7).

A oração de Davi implica que ele era reto nos seus caminhos e que suas obras podiam ser perscrutadas pelo olhar daquele que julga tudo retamente: "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça...". Daí a sua confiança em pedir a Deus auxílio na angústia, misericórdia e atenção à sua oração. Quem tem um relacionamento correto com o Senhor, consequentemente faz uma oração cujo conteúdo satisfaz a Sua vontade: "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1Jo 5.14.

O salmista Davi diz que o Senhor distingue o piedoso. Ele consegue diferenciar dentre os mais de sete bilhões de pessoas na terra, aqueles que têm o verdadeiro respeito pelas coisas religiosas e espírito de devoção. "A piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser" (1Tm 4.8). Portanto, ouve a sua oração e o auxilia nos momentos de angústia. Ele faz distinção entre o piedoso e aquele apenas tem tal aparência (2Tm 3.5). Deus é onisciente, e conhece os homens no mais profundo de seu coração.

Nas Escrituras Sagradas, podemos conhecer Deus e a Sua vontade, para adquirirmos total confiança na hora que clamarmos pela Sua ajuda: "Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus" (1Jo 3.21).

A confiança brota de um relacionamento adequado entre duas pessoas. A desconfiança é o indício de infidelidade, ausência de sinceridade ou falta de conhecimento mais profundo um do outro. Quando nos relacionamos com o Senhor, estas falhas são sempre detectadas em nós, pois em Deus não há imperfeições (Tg 1.17). É procurando nos adequar a vontade Dele que vamos crescendo em confiança.

2. O auxílio divino gera certas implicações

A Palavra de Deus faz a seguinte indagação: "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Am 3.3). Trata-se de uma pergunta retórica, onde todos sabemos que a resposta é não! Andar com Deus, como Enoque (Gn 5.24) e Noé (Gn 6.9) andaram, requer comportamento compatível com os caminhos delineados por Ele. Então, se essa afirmação é correta, devemos descobrir o que o Senhor requer de nós:

a) Abandono da vaidade e da mentira

Na Bíblia, principalmente nos salmos, a palavra vaidade tem o sentido de vão, ilusório, pouco duradouro. Uma confiança nas riquezas, nos políticos, nos médicos, alienada de Deus é uma forma de se estribar no vazio. O texto bíblico estende ainda mais o significado aplicando-o à confiança na futilidade dos ídolos. Portanto, aquele que confia na força do seu braço, na sua saúde, no seu vigor e na sua beleza é idólatra. Esta é, também, uma forma de buscar a mentira, ou seja, um comportamento diário fingido: "Ó homem, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira?" (Sl 4.2). Por conseguinte a Bíblia diz: "Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa" (Jó 15.31).

b) Examinar-se regularmente

As Escrituras Sagradas afirmam que o coração é mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9). Daí a necessidade de constante introspecção para detectar o menor sinal de orgulho e de rancor, se quisermos que o Senhor atente para o nosso clamor e nos auxilie em tempos de angústia. O texto diz: "Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai" (Sl 4.4). Devemos fazer uma investigação sincera todo instante, pois nos ajudará a desalojar do coração a ira contra o nosso irmão e a inquietação causada pelas preocupações com as coisas desta vida. Com isso, concorda o apóstolo Paulo ao escrever Efésios 4.26: "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" e Filipenses 4.6: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças".

3. O auxílio do Senhor produz benefícios

Além de mostrar que o Senhor requer atitudes corretas do cristão e que um relacionamento adequado com Ele traz implicações, o salmista revela, também, que há grandes benefícios em tê-lo como o nosso auxílio.

Os desafios são constantes na vida de quem anda com Deus, incluindo investidas dos inimigos contra a nossa fé. "Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem?" (Sl 4.6), ou "O teu Deus, onde está?" (Sl 42.3) e, também: "Onde está o Deus dele?" (Sl 115.2). Diante de tais ataques, somos consolados com a presença do Deus Altíssimo, que faz brilhar sobre nós a luz do seu rosto, dando-nos a certeza de que estamos plenamente protegidos, da mesma forma como a nuvem protegia os israelitas de dia e a coluna de fogo os aquecia durante a noite no deserto (Êx 13.21). Portanto, "Senhor, levanta sobre nós a luz do teu rosto".

A alegria que o Senhor nos proporciona é diferente de qualquer tipo de sensação produzida pelas efemeridades deste presente século. Davi chega mesmo a fazer um contrate entre a alegria vinda do Senhor e a produzida pelos resultados de uma grande fartura de alimentos. Até porque a alegria dos ímpios é mais racional, já que procede de um entendimento de que tudo agora vai bem, não havendo motivos para tristeza. A alegria deles está apoiada no ter muitos bens, que logo será consumidos e voltarão a ter pesares e tristeza (Lc 12.16-21). No entanto, a alegria do salmista não depende de circunstâncias, pois, provém de Deus, da sua presença, que é garantia de gozo pleno (Sl 16.11). A alegria do Senhor é duradoura e plena: "Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho" (Sl 4.7). Era isso que Paulo tinha em mente, quando escreveu: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos" (Fp 4.4).

Quando alegramos no Senhor podemos repousar seguro de dia e de noite. "Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro" (Sl 4.8). Um quadro que ilustra bem este texto é a pintura de um pássaro repousando em seu ninho com seus filhotes na fenda de uma penha, localizada logo abaixo de uma perigosa cachoeira. Apesar das muitas águas e do barulho ensurdecedor, a ave permanece tranquila, pois confia na segurança da rocha. A Bíblia compara a confiança do crente no Senhor com a firmeza de um monte inabalável e firme para sempre (Sl 125.1).

Há muitas causas para a depressão e para a insônia, mas é sempre bom suplicar o auxílio divino quando somos acometidos de tais anomalias. Um sono tranquilo não é produzido por um comprimido de tranquilizante, mas pela presença de Deus que nos faz repousar seguros.

II - Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente (Salmo 16)

1. O Senhor deve ser o nosso maior bem

A resposta é simples: quem tem a Deus tem tudo, mas, quem não O tem, nada tem. Destacamos, pois, três razões que corroboram com a ideia do tópico VI:

a) Por que Ele é o caminho da vida

Nenhum bem, por melhor que seja, terá valor algum a não ser que estejamos vivos. A Bíblia revela que na sepultura, para onde vamos, não há obra, nem indústria (Ec 9.10). Se tais obras existissem, elas seriam inaproveitáveis, uma vez que, no mundo dos mortos, essas, nada representam. Não há razão para a existência de uma casa se não há moradores dentro dela e, para que haja, é necessário que esses respirem. Quando falo de vida, não estou me referindo ao ato ou efeito de existir, uma vez que é possível existir sem viver. Jesus falou de pessoas que, apesar de fisicamente vivas, encontravam-se espiritualmente mortas (Lc 9.60). O Senhor é aquele que nos faz ver a vereda da vida. É Deus quem nos conduz pelos portais eternos, apontando para Jesus: "Eu sou o caminho" (Jo 14.6).

b) Por que Nele há fartura de alegria

Não se trata de uma "alegria" encontrada à roda da mesa de um barzinho ou ao contentamento manifestado após sucesso no vestibular. Refiro-me antes àquele estado de jubilo e paz que não depende de circunstâncias externas. Falo daquela exultação e gozo de espírito que ninguém pode roubar (Is 35.10). Jesus disse em João 16.21,22 que a mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado a luz à criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. E acrescentou: "Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará". É sobre essa alegria de que estamos discorrendo, a alegria gerada pela doce presença de Deus.

c) Por que Nele encontramos deleite para a alma

A palavra deleite significa bem-estar, encanto pela vida, gozo, prazer, sabor existencial. A alma deleitosa é aquela que bebe da água da vida e come do pão do céu. Esses dois nutrientes, indispensáveis à vida, encontramos somente à destra de Deus, pois a sua presença nos farta. Sua maravilhosa graça é mais que bastante. Era disso que Jesus falava quando disse: "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7.38). Portanto, quem deseja desta vida deleitosa deve fazer do Senhor a sua porção e o seu bem maior. Nossa alma não terá realização em qualquer coisa, ou seja, que não em Deus. Aquisições, posses, fama, dinheiro, tudo  isso e infinitas coisas mais não nos darão o contentamento de que precisamos (Mt 16.26).

2. Quando o Senhor se torna nosso maior bem

Faz-se necessário colocar Nele todo o nosso prazer, torná-lo o objeto único de nossa adoração e buscá-lo ininterruptamente.

Notemos que, quando falamos de "prazer", somos levados a pensar em alguns pássaros quando da extração do néctar da flor. Eles se deliciam nisso como quem disso depende a própria vida. Semelhantemente, nós deveríamos nos deliciar em Deus, extraindo dele tudo que Sua presença oferece. Deus deveria ser a fonte de toda a nossa satisfação. Deveríamos nos encher dele até "não caber mais". A expressão pode também se referir a um homem apaixonado por uma mulher. Ele fica embriagado com seus encantos, atraído por sua beleza (Ct. 4.10). Ao tornar Deus nossa única fonte de prazer, ficaremos perplexos com os encantos de Sua graça, maravilhados, contemplaremos Seus atributos e, cativos, nos surpreenderemos com as riquezas de Suas misericórdias (1Co 29.11).

Quando Deus se torna o objetivo único de nossa adoração (Sl 16. 4), outros deuses não roubam a cena. Sequer os nomes deles serão pronunciados, a não ser com o intuito de se denunciar o quanto é vã a crença neles (Êx 23.13; 1Co 8.4). Quando o Senhor é o nosso maior bem, não há espaço para outros amantes, pois o adultério espiritual revelar-se-á inviável. A proposta do evangelho é monoteísta e não politeísta (Êx 20.3). O Deus da Bíblia é o único suficientemente digno de receber a adoração dos homens e dos anjos (Ap 4.11). Quem quiser evitar sofrimentos desnecessários, deverá manter uma aliança permanente de exclusividade com Ele (Ex 23.32, 33).

Quando buscamos Deus de forma ininterrupta, despertamos um interesse muito maior e passamos a investir com mais qualidade e quantidade de tempo para termos esse bem maior. Colocar o Senhor continuamente diante de nós significa viver atraído por sua constante presença. Jesus disse que onde estiver o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração (Mt 6.21). Se Deus é o nosso bem maior, desejaremos ardorosamente a Sua companhia.Fome e sede de Deus despertarão a nossa alma. Tal qual a corça que suspira pelas correntes das águas (Sl 42.1), Suspiraremos por Ele com o anseio dos santos homens de Deus. Ardor e anelo consumirão dia e noite nossas almas famintas até nos vermos saciados. Precisamos voltar ao quanto secreto da oração (Mt 6.6), onde o nosso espírito, inundado pela glória de Deus, se deleitará até extravasar de amor por Aquele que nos amou primeiro.

3. Benefícios ao termos Deus como nosso maior bem

O que acontece com aqueles que colocam em Deus todo o seu prazer, que O tornam seu objeto único de sua adoração e que O buscam de forma ininterrupta? Deus os cobre com suas bênçãos. E quais são estas bênçãos? Citemos algumas:

a) Sustentabilidade:

Isto significa que não ficaremos frustrados em nossas esperanças e expectativas (Pv 23.18). Deus se levantará, pleiteará as nossas causas e defenderá o nosso direito. Em suma, o Senhor pelejará por nós. A Bíblia diz que Deus trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4). Sustento traz a ideia de apoio. Deus tornar-se-á uma coluna de firmeza e amparo na vida daqueles que O tem como seu bem maior. Imagine encontrar-se na posição de Pedro - mar revolto, águas turvas atormentando-o e prestes a engoli-lo. Sem chão para firma-se, Pedro clama por socorro e Jesus o sustenta, segurando-o pela mão, conduzindo-o a um lugar seguro (Mt 14.24-32). Ao entender que Deus é o nosso maior tesouro e ao agir em conformidade com este entendimento, podemos, sem sombra de dúvida, esperar que Ele sustente a nossa sorte. A oração de Davi revela que ele compreendia e vivia isso (Sl 43.1).

b) Herança:

Esta herança pode ser vista das mais variadas formas. Por exemplo: Deus promete que o trabalho de seu povo não vão (1Co 15.58). Também lhes garante um repouso eterno (Hb 4.9). O altíssimo trabalho com a lei da recompensa. Se colocarmos Nele nosso prazer, tornando-o objeto único de nossa adoração, e buscando-o continuamente, podemos esperar grandes coisas. O Senhor diz que se o ouvirmos, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos, seremos exaltados sobre as nações. Bênçãos virão sobre nós, e nos perseguirão, tanto na cidade como no campo. O fruto do nosso ventre, da nossa terra e dos nossos animais serão abençoado, assim como nossos cestos e amassadeiras. Seremos benditos tanto quanto entrarmos como quando sairmos (Dt 28.1-6). Evidentemente não se trata apenas de uma herança terrena, mas, sobretudo, espiritual. Deus promete recompensas no porvir (Ap 2.7, 11; 3.5, 21) Tudo isso é herança que cabe aos crentes.

c) Sem condenação:

As escrituras asseveram que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito (Rm 8.1). Uma vez permanecendo nesta condição passaremos da morte para vida e não sofreremos o dano da segunda morte. Na verdade, os santos comparecerão diante do tribunal de Cristo, mas, trata-se de um tribunal compensatório e não condenatório. Não há que se falar em juízo para o legítimo povo de Deus. O versículo 10 de Salmo 16 assevera que Deus não deixará nossa alma no "sheol" ou sepultura. A cova não poderá nos deter porque o Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão (1Ts 4.16). Aleluia!

22 dezembro 2014

- Mensagem de Deus para a igreja hodierna (Ezequiel 2.1-10; 3.1-3)

Apresentação

Antes de entramos no estudo, queremos sintetizar um pouco sobre a vida de Ezequiel.
Ezequiel significa  "(Deus fortalecerá) - profeta de família sacerdotal levado cativo para a Babilônia em 597 a.C. quando tinha por volta de 25 anos de idade. Sua chamada para o ministério profético deu-se cinco anos depois. Profetizou ao povo cativo que habitavam perto do rio Quebar, em Tel-Aviv. Foi casado com aquela que seria ' "a delícia de seus olhos" '. Mas Deus, em Ezequiel 24.16, disse: 'Filho do homem, eis que tirarei de ti o desejo dos teus olhos dum golpe, mas não lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as lágrimas.'  Um dos eventos mais tristes de sua vida foi a morte da esposa. O profeta fora avisado que no mesmo dia em que recebesse essa revelação, sua esposa morreria durante o cerco dos exércitos da Babilônia à cidade santa de Jerusalém. Ezequiel ficara muito triste e se lamentava muito. No versículo 17, Deus chama Ezequiel e diz a ele para refrear o gemido e não tomar luto por mortos; pede para apertar o turbante e meter nos pés os teus sapatos.".
Vejam que o profeta muito triste com a morte da esposa teve que recompor-se, fortalecesse para pregar a Palavra do Senhor ao povo cativo. "Ezequiel recebeu orientação para não lamentar-se, antes deveria permanecer inabalável (a palavra inabalar é um adjetivo masculino e feminino, ou seja, que permanece fixo; em que há firmeza; que não se consegue abalar; fixo. Em um sentido figurado quer dizer que está excessivamente enraizado; arraigado ou que não se pode quebrar; que é resistente; inflexível ou ainda, que não se perturba; implacável ou imperturbável - É desse tipo de Igreja que Deus precisa para fazer a sua Obra.) diante de tal tragédia do mesmo modo como o povo de Deus deveria preparar-se para a morte de sua amada cidade (Ez 24.15.22). Talvez nenhum outro episódio na vida seja tão tocante quanto este. Ezequiel mostra-nos quão terrível e sério é nosso pecado. É provável que esse tenha sido o motivo de Deus ter agido de maneira tão radical ao lidar com a condição humana - ao enviar seu Filho Jesus para morrer em nosso lugar e nos libertar das amarras do pecado."

Introdução

Ao enviar o profeta ao povo com poderosas mensagens e exortações, Deus procurava trazer para si, Israel, para que, esse povo, pudesse entender e viesse a ter uma mudança radical que envolveria pensamentos, vontade, emoções, religião e viver diário, pois havendo arrependimento de todas as transgressões cometidas, "... não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá. Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?" (Ez 18.22,23).
Esperamos que a Igreja atente para as mensagens que o Senhor lhe dá. Nesta ocasião, deverá tomar posição adequada diante de tudo que receber de Sua parte.
Embora esse estudo seja um pouco extenso, ele ajudará muito na compreensão e no dever que a igreja deve ter para pregar a Palavra de Deus quer ouçam ou não.

Igreja de hoje, pregue a Palavra

Este estudo pretende mostrar que existem características peculiares, que identificam os comissionados por Deus para pregar a Sua palavra ao mundo em rebelião. Por outro lado, levará os leitores a compreenderem qual a postura dos que ouviram a chamada e que pretendem assumir a responsabilidade, levando em conta que a tarefa é difícil e traz grandes perigos, embora seja certa a ajuda e amparo de quem nos enviou.

 I - Quem são os comissionados (Ez 2.1-5).

Segundo as Escrituras, todo cristão é comissionado a levar as boas novas aos necessitados, no entanto, nesta lista, não entra o pseudocristão (falso cristão), mas apenas os filhos e servos de Deus que são patriotas do reino celestial.
"Alguém frágil nascido da carne e instruído com ideias humanas". "Esta voz me disse: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo" (v. 1) - O Senhor dirige a sua voz a seres humanos frágeis, destituídos de qualquer virtude e totalmente indignos. Usa o termo: "filho do homem para preservar o mensageiro contra o orgulho que o levaria a falar de si mesmo e não da vontade Deus" (B. Shedd). Os comissionados são apenas "uma voz que clama no deserto". Portanto, "irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento" (1Co 1.26). Para manifestar a Sua excelente glória "... escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes (...) escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus" (1Co 1.27-29).
"Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava" (v.2) -  É bem conhecida a frase: "Deus não chama capacitados, mas capacita os chamados". Podemos notar nesse versículo que, apesar da voz divina ter ordenado para que Ezequiel ficasse em pé, essa façanha só foi possível quando entrou nele o Espírito. Da mesma forma, foi ordenado aos crentes "... permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49) e "... sereis minhas testemunhas" (At 1.8b). Sem o poder do Espírito Santo, somos como um machado caído na água (2Rs 6.5), totalmente inútil para a tarefa que tem para desempenhar.
"Ele me disse: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim..." (v.3) - O Senhor se apraz em realizar coisas grandes por meio de seres pequenos. A responsabilidade dos servos de Deus é enorme, visto que precisam falar de paz aos que estão em guerra (Sl 120.7), falar de amor aos que odeiam sem causa (Sl 38.19), anunciar boas novas de salvação aos que merecem unicamente a condenação (Mt 23.33). O exemplo de Estevão deixa claro que não fomos chamados para brincar de evangélicos (At 7.60), pelo contrário: "... Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos" (Lc 10.3).
"Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus" (v.4) - Somos "diplomatas" de Deus, enviados sob Sua autoridade para saquear almas do poder das trevas. Como o Pai enviou Seu Filho (Jo 6.38) e lhe deu autoridade (Mt 28.18), assim, também, fez Jesus a nós (Mt 10.1). O poder e a mensagem não são nossos, mas daquele que nos enviou. Somos constituídos pelo Senhor para arrancar, derribar, destruir, arruinar, edificar e plantar (Jr 1.10) em Seu nome e, se nos afrontarem, terão que lidar diretamente com aquele que nos enviou, exatamente como aconteceu com os filhos de Amom, que afrontaram os enviados do rei Davi (2Sm 10.1-7).
A autoridade dos servos de Deus está em falar somente as Palavras do Seu Senhor. Se falarmos em nosso próprio nome, ou sem ser enviados, ficaremos envergonhados (At 19.13-16). Devemos atentar para o belo exemplo de Paulo: "... quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria (...) a minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder" (1Co 2.1; 4) ou do apóstolo que, ao ser interrogado sobre a procedência da sua autoridade, não titubeou: "... Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: (...) em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós" (At 4.7,8; 10).

II - Qual a postura dos comissionados? (Ezequiel 2.6-10; 3.1-3)

Ser comissionado por Deus não significa estar isentos de problemas, de perseguições e até mesmo perigo de morte. Por tudo isso passou Jesus, Paulo e os demais apóstolos. A história da Igreja prova que o mesmo aconteceu com muitos servos fiéis. E agora? Sabendo disso, qual deve ser a nossa postura?
Devemos ser firmes (lembra da palavra inabalável?) diante das opiniões resistentes, "Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde..." (v. 5). Vivemos em uma sociedade que fazem pouco caso da nossa pregação e, quando a confrontamos com a Palavra de Deus, nos ameaçam com suas opiniões e leis. Infelizmente, com medo, muitos acabam recuando e até mesmo fazendo-se simpáticos com aquilo que apregoam, mesmo sabendo que contraria as Escrituras Sagradas. Mas, o Senhor já nos advertiu: Fale! Grite! "Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo" (Jl 2.1). Pregue a Palavra: "... quer ouçam quer deixem de ouvir".
Quando Deus estava para levar Moisés, esse por sua vez, chamou Josué e o instruiu e o orientou a seguir a Palavra de Deus. Josué se viu com uma grande responsabilidade. No entanto, Deus o chama é diz: "Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel" (Js 1.2). "Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares." (Js 1.9). Então? Diante desse acontecimento, Deus o encoraja a estar firme e inabalável e Josué passou a preparar o povo a passar pelo rio Jordão com ânimo sabendo ele que Deus não o deixaria e nem o desampararia.
A igreja deve ter coragem diante das reações violentas que por ventura poderão surgir. Vejam o que diz o versículo 6 de Ezequiel 2: "Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, em te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde". O evangelho anuncia boas novas de paz, mas o mundo jaz no maligno, portanto, devemos estar preparados para as agruras, pois "no mundo tereis aflições" (Jo 16.33). Esta falsa paz que contemplamos em nosso país brasileiro é resultado de um cristianismo acomodado com o sistema, todavia, quando reagirmos, assumindo a posição de verdadeiros atalaias, esse gigante se levantará como "sarça, espinho e escorpião". O exemplo de Paulo é o suficiente para entendermos a nossa missão: "em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigo entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos" (2 Co 11.26). Note a repetição da palavra "perigo".
A igreja deve persistir em falar somente a Palavra de Deus, quer ouçam ou não, porque estamos vivendo em uma época que muitos pregadores e mestres interesseiros abriram mão de pregar a sua mensagem para fazer uso de ferramentas, tais como: psicologia, psicanálise, oratória, ilusionismo etc. Desta maneira, fica fácil encher templos suntuosos. "Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes" (v. 7). O enviado de Deus não perde sua origem como "filho do homem" por estar pregando a Palavra. Ele não se considera Deus (At 12.21-23) e nem tão pouco, o considera seu semelhante (Sl 50.21). Ele fala somente as palavra que Deus quer que fale (Mt 28.20), "... quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes".
Ao serem chamados por Deus, os comissionados devem ter postura e dispostos a serem obedientes para saberem o momento exato de contrapor a rebeldia dos infiéis. " Tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não te insurjas como a casa rebelde; abre a boca e como o que eu te dou" (v. 8). O servo de Deus precisa ser diferente daqueles que servem vários deuses - pagãos politeístas. Se ele recusa-se a pregar contra o comportamento da sociedade, que vive de maneira incoerente com a vontade divina revelada nas Escrituras Sagradas, estará pecando por omissão e se tornando, também, um rebelde. Precisamos contrapor a rebeldia dos incrédulos para não nos tornarmos como um deles. A maneira de combater a rebeldia é se submetendo.
Ao submeter-se à palavra divina, o comissionado tem a sua vida revelada não só no íntimo, mas também, em seus pensamentos e em suas emoções, esse, pode considerar-se servo do Altíssimo. Quando o comissionado sente-se bem com Deus, sente-se consigo também e poderá servir o próximo de maneira adequada. Ezequiel teve de comer o livro contendo a Palavra de Deus, de maneira que encheu as suas entranhas (Ez 3.1-3). É assim que o filho de Deus deve fazer, ruminar a palavra de dia e de noite, para ser bem sucedido (Sl 1.1-3). Será por que não temos muitos bons pregadores instrutores da Palavra de Deus? Não seria por causa do "ventre" vazio? Lemos a palavra, mas não a comemos e muito menos a praticamos. Eis as recomendações de Paulo: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (Cl 3.16a) e; "pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo" (2 Tm 4.2).

Conclusão

Devemos atentar para o chamado de Deus, pois Ele quer a nossa atenção para que possa realizar a Sua obra, expandindo o Seu Reino celestial. A nossa capacidade vem do Espírito Santo e a nossa poderosa ferramenta de trabalho são as Escrituras Sagradas. Pregar a Palavra pura e verdadeira significa contrapor a rebeldia dos que resistem a Deus, porque essa é a missão que o Senhor nos comissionou: "Ide por todo mundo e pregai o evangelho" (Mc 16.15).

Bibliografia

- Bíblia Sagrada, versão Revista e Corrigida na grafia simplificada, da tradução de João Ferreira de Almeida - Co-edição (JUERP) Imprensa Bíblica Brasileira - 4ª edição 2011;
- Revista Crescimento Bíblico para Jovens e Adultos nº 74, ano 18 (EBD);
- Dicionário Ilustrado da Bíblia de Ronald F. Youngblood e F. F. Bruce e R. K. Harrison - Ed. Vida Nova; e
- Dicionário da Língua Portuguesa, Silveira Bueno - Ed. FTD.